domingo, 1 de julho de 2018

(des)fénix

Fénix, tu eras minha.
E eu a fogueira que te aquecia
Enquanto a minha chama morria,
Sem saber porque te tinha.

Fénix, cedemos ao que mudou.
Ao que dissemos nunca iríamos ceder.
Acabámos por morrer,
Quando cada um se apagou
Sem o outro o acender.

Fénix que me alimentavas
E que te alimentavas de mim...
Nunca pensei que assim chegasse o fim,
Cada vez que voavas.

Fénix, foram as últimas cinzas?
Serás mais alguma vez o meu fogo?
Outro pássaro... um novo,
A quem darei as boas vindas?

Fénix só existe uma. A minha!
Que te reacendas no meu peito,
Que faças de mim o teu eleito...
Que eu te tornarei rainha!


Só espero que me encontres,
Vinda das cinzas onde te escondes...

Sem comentários:

Enviar um comentário