Fénix, tu eras minha.
E eu a fogueira que te aquecia
Enquanto a minha chama morria,
Sem saber porque te tinha.
Fénix, cedemos ao que mudou.
Ao que dissemos nunca iríamos ceder.
Acabámos por morrer,
Quando cada um se apagou
Sem o outro o acender.
Fénix que me alimentavas
E que te alimentavas de mim...
Nunca pensei que assim chegasse o fim,
Cada vez que voavas.
Fénix, foram as últimas cinzas?
Serás mais alguma vez o meu fogo?
Outro pássaro... um novo,
A quem darei as boas vindas?
Fénix só existe uma. A minha!
Que te reacendas no meu peito,
Que faças de mim o teu eleito...
Que eu te tornarei rainha!
Só espero que me encontres,
Vinda das cinzas onde te escondes...
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