quarta-feira, 4 de julho de 2018

(des)alma

Tenho saudades de nós
Dando nós na cama.
Sem desatar porque quem ama
É um rio sem foz!

Tenho saudades da tua silhueta.
De a cartografar na minha mão
E de a manter secreta
Pensando que só os meus labios a beijarão!

Tenho saudades da tua alma
Que partiu e deixou o corpo.
Esse que me tira a calma
Mas que sem alma está morto!

Tenho saudades de ti.
Que partiste e foste sem destino.
Tudo o que vivi, vivi!
Mas sem ti, sigo o meu caminho.

Fica a carne, a pel e o osso.
O resto foste perdendo pouco a pouco.

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