A minha alma chora desalmada.
Sentimentos que a razão perde no nada.
E que eu preferia que se perdessem na mente.
Mas jorra-me para o corpo como uma cascata.
Simples água, diria Gedeão, e sal.
Redefinidos numa errata
Porque nada é mais do que tal.
Quebra-se em mim o silêncio, e assim me calo.
Revolta muda, que me muda e emudece.
O mundo verdadeiro cresce,
Enquanto eu me resumo, não falo.
Não me atrevo a adjectivar o quer que seja, do que restou.
Nada tem subjectividade!
Quando essa alegria que me alvejou,
Se fechou em tão tenra idade.
Assumo-me triste, certo
De que nada é certeiro.
Apenas que longe te senti perto,
E tudo era verdadeiro.
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