sábado, 4 de agosto de 2018

sauda(des)

Tenho tantas saudades!
Do casaco que te aqueceu
À última noite que fui teu.
Sempre serei e tu não sabes...

Saudades do que foste:
Aquela lagarta a fazer um casulo, linda.
E enquanto beijava o teu rosto
Eras sempre bem-vinda.

Talvez te ame para sempre
Aquela ingénua e impulsiva rapariga
Com objetivos nobres à frente
Minha namorada, minha amiga.

Hoje nada somos.
Não aguentámos a alteração
E eu sempre achei e lutei
Para que fossemos a exceção!


Sentido, ainda não encontrei.
Ainda nao aprendi a viver sem ti.
Se me dessem um desejo eu sei
Que pedia a melhor amiga que perdi!

Vou-te sempre amar!
A rapariga que realmente amei.